segunda-feira, 19 de setembro de 2016

O Secretário-geral do PRS, Florentino Mendes Pereira, informou que a formação de “um governo de inclusão não é a solução para a saída da actual crise política” na Guiné-Bissau.

Florentino Mendes Pereira proferiu esta afirmação, domingo, em Gabú, no início de uma digressão política que esta formação partidária pretende fazer por todas as regiões para, segundo os seus responsáveis, informar as bases do partido sobre a situação política do país.

Este político que acusou o PAIGC de má-fé para tirar a Guiné-Bissau do impasse político, declarou que a solução passa, “necessariamente por um diálogo profundo entre os guineenses”.

Falando no mesmo acto, Carlitos Barrai, um dos membros da Comissão política dos “Renovadores”, acusa o PAIGC de “ser o único responsável” pelo imbróglio político vigente no país, porque, conforme as suas palavras, o mesmo não passa de exteriorização das disputas internas deste partido.

Em nome dos militantes do Partido da Renovação Social de Gabú, Mamai Sani e Adja Tai Só, conselheiro e coordenadora das mulheres, respectivamente, pediram aos responsáveis desta formação política no governo para resolverem falta de água e energia e o elevado número de desemprego naquela zona leste do país. Com Agencia Noticiosa da Guiné-Bissau

1 comentário :

  1. Governo de inclusão não é solução
    Florentino Mendes Pereira resumia assim o actual ponto da situação política, no Domingo, em Gabú. Efectivamente, não vale a pena insistir nos erros. Um Governo digno desse nome, precisa, em primeiro lugar, de orgânica e de consistência, que uma partilha de pastas encarada como a repartição de um bolo não pode oferecer. Ainda para mais sabendo que Domingos Simões Pereira pretende mais que a parte que lhe é devida e que apenas está disposto a entrar no processo de «diálogo» para o controlar ou bloquear. A Guiné-Bissau precisa essencialmente de um governo forte e credível... [que não é, obviamente, o actual] A libertação do país, após mais de quatro décadas de poder do PAIGC, poderia passar por uma maior participação da sociedade civil e da diáspora no processo político.

    Quanto aos deputados e aparelho funcional da ANP, não se vê onde está o escândalo de o erário público, nestes tempos financeiramente difíceis herdados da gestão danosa do ex-Governo de Carlos Correia, pouparem a massa salarial correspondente aos meses de Fevereiro em diante, uma vez que estes nunca mais produziram nada. Quem se recusa a trabalhar e faz greve ao serviço, é o mínimo a que se sujeita, ser privado da respectiva retribuição. Os deputados do PRS, os 15 e aqueles que não concordam com a atitude de Cassamá, deveriam reunir, nem que informalmente, nas instalações, promovendo um Plenário sombra, cuja assinatura equivaleria a presença, para efeito de processamento de ordenados (ou «subsídios»).

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